Sabe-me a pouco
este rumor de coisas pequenas
e simples.
O volume do barro,
o ciciar do vento nas folhas rubras,
a concavidade das grutas da falésia
onde o mar se demora.
As minhas mãos
não cabem na brancura
da nudez destas coisas que por serem ingénuas
só se chamam
coisas.
Lília Tavares
terça-feira, 28 de julho de 2020
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