Os vizinhos da esquerda, ar reformado
sobre um telhado entre paredes exteriores.
À direita, uma mulher que fala com a televisão
e todas as noites adormece antes das dez.
Debaixo: homem que acorda assustado
se algures alguém abre uma torneira.
Por cima: pombos. De vez em quando uma andorinha.
Às vezes estrelas. Mas mais frequentemente
a trovoada me visita.
Ingmar Heytze
* Debaixo de algum céu, do Nuno Camarneiro
O poema surripiei-o aqui.
domingo, 14 de outubro de 2018
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