Chega a ter gosto
a chuva
vista dos cafés
a chuva
vista dos cafés
caindo sobre as estátuas
e a nostalgia
e a nostalgia
chega a ser morna
com fumo e álcool
na garganta
na garganta
Até os homens
passarem junto aos vidros
passarem junto aos vidros
Reais Molhados
Sem emoções instruídas
Pensando em remédios
e prestações
Pensando em remédios
e prestações
grisalhos
sem serem velhos
sem serem velhos
e falando sós
sem serem loucos
sem serem loucos
António Reis, Poemas quotidianos
2 comentários:
que linda normalidade de escrita :)
bom ano
beijinho
Obrigada, Laura. :)
Bom ano.
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