As árvores crescem
ouço-as respirar
quando o crepúsculo
desce
no estremecimento sem fim
dos primeiros pássaros
depois é o sono
a pedra nocturna
dos anjos
essa vaga caligrafia
de sinos submersos
sob as pálpebras
percursos tão vários
do esquecimento
Luís Serrano, Nas Colinas do Esquecimento
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
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