segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Todos os meus castelos de ar derreteram como a neve,
todos os meus sonhos correram como água,
de tudo quanto amei só me resta um céu azul
e umas quantas estrelas lívidas.
O vento sopra, suave, entre as árvores.
O vazio repousa. A água está em silêncio.
O velho abeto, alerta, pensa
na nuvem branca que beijou em sonhos.

Edith Södergran (Traduzido por mim de uma versão em castelhano)

1 comentário:

regis-pereira.óleo/tela disse...

Ola! Bonito poêma, parabens pelo blog. Abraço...